Finalmente, chegou o melhor mês do ano! Claro que tô falando isso por conta da galera virginiane. Todo meu amor pra vocês <3 Inclusive, é meu aniversário essa semana (manda o pix aí pra nois!), e obviamente não deixaria de comemorar aqui também.
Como rolou uma avalanche de lançamentos legais logo nos primeiros dias de setembro, achamos justo e necessário trazer essa coluna em DUAS partes mais uma vez! Tô falando, ô mês abençoado [exceto pela onda mortal de calor que tá assolando o cerrado no momento]. São várias bandas constando aqui pela primeira vez e isso enche meu coraçãozinho de cinzeiro de alegria.
Antes do vamo ver, só alguns recados: 1) A gente tá sempre disponível pra te ouvir e trocar uma ideia! Só escrever pro busridenoteszine@gmail.com. E os links das nossas redes sociais estão aqui ao lado também. 2) Queremos MUITO dar espaço pra mais artistas do interior, e também das regiões norte/nordeste/centro-oeste (exceto DF). Conhecer alguém desses lugares? Coloca a gente em contato!
E eu digo: BORA NESSA!
Apollo 85 – Calçada Cinza
Formada em 2019 e chegando nos streamings dois anos depois com o single/videoclipe “Por um triz”, este mês o quinteto indie de Fortaleza, CE apresenta sua quinta faixa gravada, que fará parte do primeiro EP da banda.
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Boca Braba – Crônicas de Tempos Difíceis
O quarteto de hardcore (ou rapcore?) de Viamão, RS lançou seu primeiro single em 3 anos, período em que todos passamos por dificuldades diversas, e aqui soltam o verbo sobre tudo isso. Adoraria vê-los numa tour conjunta ou num split com a Escolta.
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Cigana – Estrago
Com o single “Ideia Errada” lançado no final de agosto, agora é a vez do EP completo! Ambos pela Balaclava Records. Incorporando elementos eletrônicos, o quarteto de Limeira, SP expande e moderniza sua sonoridade, embalada em cores de sorvete psicodélico.
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Counterraid – Work to Die
Grupo recém formado por remanescentes de outras bandas de Uberlândia, MG, como Deadtrack, Eu Sozinho e Desventura. Hardcore metálico pra quem curte peso e sujeira, o quarteto está nos finalmentes pra lançar seu primeiro EP.
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Dirty Grills – Eu Não Vejo a Hora de me Livrar da Companhia de Mim Mesma
Recém formada, mas já dando o que falar em sua Florianópolis, SC, o duo sintetiza muito do que o Busão ama: guitarrona saturada, bateria pra bater cabelo, zuera dançante e suada. E esse é só o single de estreia. Quero maaaaais!
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Millo – Nós
Uma das bandas mais prolíficas da cena carioca, sempre presentes aqui, o trio está de volta com seu primeiro EP. Cheio de dedilhados e tappings safados, este math/emo tá bonitasso!
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Oxy – Push
Aguardo esse momento há anos! Acompanho esses jovens (os mais talentosos do Distrito Federal) desde seu show de estreia, e até então não pintaram por aqui ainda. “Push” debuta a formação nova e mostra todo o amadurecimento, tanto pessoal quanto musical, desses lindos. E ouvi dizer que logo tem mais! Te amo Oxy <3
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Peoria – Desmonte
Dois meses após seu último single, “01 segundo”, os paulistanos retornam com som novo. Questionando superficialidades e propondo transformações, esta faixa aborda “o reconhecimento dos extremos ‘além do bem e do mal’, que existem dentro de cada um de nós. A incapacidade de dominar nosso lado sombrio (ainda que poucos reconheçam) é o que torna os instintos legítimos e verdadeiros”.
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Punkzilla – Castello Branco
Os maiores agitadores de Porto Alegre trazem uma aula de história local em forma de single. Em pleno 2022-quase-23, por que ainda homenageamos essa escória de velhos brancos que só trouxeram infortúnio por onde passaram?
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Que Fim Levou Valdir? – Dzespero
Celebrando 15 anos ininterruptos de estrada, os paulistanos acabaram de lançar seu novo EP. Hardcorezão sem frescura nem firula, são três faixas em cinco minutos – do jeito que a gente gosta.
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Recreio – Tiranos Melancólicos
Com uma inspiração inusitada na migração do suiriri (de nome científico Tyrannus melancholicus), que vai do Texas ao Rio Grande do Sul, a banda de Porto Alegre, RS desdobra temas mais explícitos, como os danos provocados pela globalização desenfreada, e também metáforas poéticas, como “a identificação do homem que, não aceitando a melancolia que lhe pertence, passa a ser um tirano“.
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Relief – Despreparo Consciente
Beirando os 20 anos de estrada, o quarteto de hardcore melódico de Maringá, PR recém lançou o “EP.03” e já está de volta com mais um single, anunciando um novo álbum. Segundo a banda, essa faixa “fala sobre tudo o que vivemos durante esses últimos dois anos, sobretudo no auge da pandemia”.
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split Sorry pelo Berro
As bandas Berro Mote (São José dos Campos) e Sorry for All (Socorro) se unem nesse lançamento conjunto e insano, que poderia tranquilamente ser uma cria da Discografia Caipirópolis. Trampo desgraçado (no bom sentido da palavra) do estúdio Abbey Roça.
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Terra Mãe – Saudade
Alguns meses depois do belo EP “Vontade que não morre”, o trio campinense nos presenteia com mais um hino do roque triste barulhento & melancólico em seu cancioneiro. Saudosista e nostálgico por coisas que nunca vivi como sou, te digo que essa bateu lá no fundo. E foi gostoso, recomendo.
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Teto das Nuvens – Em Pedaços
Sucedendo do hit “Epílogo”, o quinteto de Porto Alegre, RS está de volta com mais uma sonzeira afiada. Neste hino post-hardcore atual e gostosão, que “é um tributo às pessoas que um dia foram e/ou ainda são referência na vida de outros indivíduos“, contam com a participação de Caio Weber, da Cefa.
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WRY – Sem Medo de Mudar
Primeiro vislumbre do oitavo álbum (e primeiro todo em português) que está por vir, da lendária e icônica banda de Sorocaba, SP. Faixa obrigatória pra qualquer balada pós-punk daqui pra frente. Ou pra dançar esquisito sozinho na sala. Lançamento da Before Sunrise Records.
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Baixista da Xavosa. Garimpeiro musical, maluco por playlists e planilhas. Estive à frente do selo/distro/produtora Share This Breath entre 2009-2018. Nas horas vagas, trabalho como designer editorial.